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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Pirâmides no Brasil e na Bósnia?

ESTUDO INDICA POSSÍVEIS PIRÂMIDES EM TERRITÓRIO BRASILEIRO... E NÃO PÁRA POR AÍ: RECENTEMENTE, ARQUEÓLOGOS AFIRMARAM QUE DESCOBRIRAM "A MAIOR PIRÂMIDE DO MUNDO", NA BÓSNIA!

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) estuda uma estrutura feita de granitos, que pode vir a ser a primeira pirâmide do Brasil. O geólogo e especialista em sensoriamento remoto, Paulo Roberto Martini, chegou a uma conclusão inicial. Essa composição de rochas foi feita pelo homem. O monumento foi descoberto por acaso, numa fazenda no município paulista de Natividade da Serra, nos limites do Parque Estadual da Serra do Mar. São imensas pedras cortadas e empilhadas na forma de degraus até seu topo. “Ainda é cedo para afirmar algo de concreto, mas estamos diante de uma construção feita por uma civilização primitiva avançada” [!], destaca o cientista.

Além de um amontoado de pedras, esse também é o mais novo mistério da arqueologia brasileira e coloca sob discussão a historia atual da ocupação do território brasileiro no período pré-descobrimento.

Basta ter contato com os milhares de blocos graníticos recortados e distribuídos na encosta de um morro para que surjam inúmeros questionamentos. Que cultura seria essa? Em quanto tempo fizeram essa edificação? Por que e quando foi construída? Perguntas que dificilmente serão respondidas de pronto, mas que prometem gerar um turbilhão de dúvidas, polêmicas e especulações.

O local fica próximo a um riacho, que poucos metros a frente deságua no Rio Paraibuna. Os imensos blocos graníticos, cortados com precisão, continuam parcialmente empilhados. Com o tempo acabaram por perder o traço construtivo original, mais inclinado e no formato de uma grande escada ascendente. Os imensos tijolos podem ser vistos na superfície. Boa parte se encontra soterrada pela erosão e outra ainda sustentam a estrutura em largas paredes. Vários, porém, se deslocaram com a ação do tempo. As chuvas e o peso das rochas recalcou o terreno, fazendo-os escorregar ou mesmo criar pequenos empilhamentos.

Basta remover um pouco da terra acumulada para se desvendar uma complexa armação. As pedras, geralmente em formato retangular, variam de 1 a 2 metros de comprimento, de 0,40 a 0,70 metro de espessura por 0,80 a 1 metro de largura. Foram assentadas bem unidas e os vãos – quando existiam – foram completados com pedras menores e fixadas por uma mistura de barro, semelhante à argamassa. Duas faces do monumento estão recobertas pela mata. Nesses locais se encontram centenas de pedras, tendo as raízes das árvores movimentado diversas delas.











O intrigante é que essa região era habitada pelos índios Tamoios, que desconheciam a tecnologia empregada no corte de blocos de pedra e sequer tinham a tradição de criar monumentos nesse estilo. Segundo moradores do lugar, outras construções semelhantes se encontram numa propriedade vizinha. Essas, porém, estão recobertas pela Mata Atlântica e o acesso é dificultado pela densa vegetação.

Para o arqueólogo da Universidade de São Paulo (USP) e especializado nos sítios na costa paulista, Plácido Cali, essa composição é única no País. E esse achado pode revelar a presença de outras culturas, mais avançadas tecnologicamente, que as tradicionais nações indígenas que povoavam essa faixa da América do Sul. “Com certeza isso não é obra dos índios que conhecemos”, comenta o pesquisador. Para Martini, “não há como explicar os cortes e a disposição das pedras”.

Em 2009, um grupo de aventureiros embrenhou-se na Serra do Mar para verificar mais de perto as construções que, segundo arqueólogos, teriam sido incontestavelmente feitas pelo homem. Eles fizeram um vídeo amador que registra seu achado e revela o porquê da descoberta ter-se dado apenas agora. O mais impressionante, contudo, é o total desinteresse dos arqueólogos brasileiros com esta que pode ser a descoberta arqueológica mais importante do Brasil.




Agora, a Europa

Tem chefe novo na área

Pirâmide Bósnia do Sol, com 220 m de altura, destaca-se no Vale das Pirâmides, localizado na cidade de Visoko, na Bósnia-Herzegovina. Seu nome é uma clara referência à pirâmide egípcia do Sol. (foto: Bosnian Pyramid of the Sun Foundation).

Antigas pirâmides erguidas por civilizações já abocanhadas pelo tempo, com diversas câmaras, passagens subterrâneas e ‘maldições’, nos remetem diretamente ao Egito e sua sacralizada herança histórica. Mas isso está prestes a mudar. Arqueólogos da Bósnia-Herzegovina descobriram um vale de pirâmides na cidade de Visoko, perto de Sarajevo, a capital do país. A principal estrela do vale é a ‘Pirâmide Bósnia do Sol’, com altura de 220 metros.


Para se ter ideia de sua grandiosidade, são necessárias algumas comparações. A Grande Pirâmide do Egito tem ‘apenas’ 148 m, e a Pirâmide do Sol de Teotihuacán, no México, 74 m. Cada bloco da ‘nova’ pirâmide pesa aproximadamente 20 toneladas, o que a torna ainda mais impressionante.

O governo egípcio, preocupado com o teor da descoberta e de como ela poderia afetar o turismo no país, enviou um time de quatro especialistas para checar a veracidade dos fatos: o arqueólogo e egiptólogo Nabil Swelim , descobridor de quatro pirâmides, o geólogo Aly Barakat e os arqueólogos Soliman Hamed e Mona Fouad Ali, da Universidade do Cairo. Após 15 dias de estudos, a conclusão da equipe foi que a ‘Pirâmide Bósnia do Sol’ é de fato a maior do mundo.

Os cientistas mostram que a pirâmide data de 12 a 15 mil anos atrás. Mas material orgânico – mais precisamente pedaços de madeira – encontrado nos túneis foi datado entre 31 e 34 mil anos, segundo testes realizados no Laboratório Kiel, na Alemanha, e no Laboratório Gliwice, na Polônia.

Em entrevista à CH On-line o arqueólogo bósnio Semir Osmanagich, responsável pela descoberta, disse que “os resultados são impressionantes, pois mostram que havia atividade humana avançada na Bósnia no mesmo período em que engenhosos desenhos foram feitos na Espanha e na França, cerca de 32 mil anos atrás”.

Entrada da pirâmide

Passagem subterrânea no vale das pirâmides. (foto: Bosnian Pyramid of the Sun Foundation).

Osmanagich conta que até agora eles descobriram apenas duas entradas para os túneis subterrâneos, que em um passado distante foram alagados, como mostram estudos feitos no local. Geofísicos do respeitado instituto alemão LGA Bautechnik realizaram testes e encontraram 44 anomalias – passagens subterrâneas ou áreas pavimentadas – em todo o vale. Os pesquisadores também encontraram escritas entalhadas em rochas. Análises de especialistas húngaros certificam que os entalhes e as gravuras nos túneis subterrâneos em muito se assemelham a antigas escritas europeias, como o rúnico e o glozélico.

Outra característica que faz com que os cientistas envolvidos na descoberta a considerem como uma das mais excitantes dos últimos tempos é a dureza do concreto usado na ‘nova’ pirâmide.

Inscrições na Pirâmide Bósnia do Sol

Inscrições em rocha encontradas na Pirâmide Bósnia do Sol. (foto: Bosnian Pyramid of the Sun Foundation).

Segundo pesquisas feitas no Instituto de Materiais da Universidade de Zenica e no Instituto de Engenharia Civil da Universidade de Sarajevo (ambos na Bósnia-Herzegovina), sua dureza é quatro vezes maior que a do concreto moderno. Além disso, a permeabilidade também é maior que a do concreto de hoje. Enquanto aquele tem uma taxa de absorção de água de cerca de 1%, o concreto moderno tem uma taxa de até 3%.

Pirâmides nos Bálcãs?

Alguns pesquisadores da área não aceitam a descoberta e argumentam que a existência de pirâmides na região dos Bálcãs é impossível. Isso porque não há qualquer registro de civilizações europeias que tenham tentado construir pirâmides em algum momento de sua história. Eles consideram que as antigas civilizações da Bósnia-Herzegovina não eram capazes de construir estruturas colossais como pirâmides. E defendem que a estrutura apontada como “maior pirâmide do mundo” não passa de uma formação natural, sem qualquer interferência humana.

Os detratores da ‘nova’ pirâmide, com o apoio da Associação Europeia de Arqueólogos, encaminharam petições ao governo bósnio solicitando a suspensão das pesquisas. Mas uma comissão formada pelo governo do país para estudar o caso rejeitou as acusações. “A descoberta ajuda a escrever novas páginas da história europeia e mundial”. Verdade ou mentira, fato é que a discussão aventa novas perspectivas no campo da história e da arqueologia. Esse, aliás, é o ponto de vista da arqueóloga Mona Haggag, da Universidade de Alexandria, no Egito. Ela sustenta que “a descoberta ajuda a escrever novas páginas da história europeia e mundial”.

Ao ser questionado sobre o motivo de as pirâmides terem sido descobertas só agora, apesar de todo o aparato tecnológico da atualidade, Osmanagich diz que “ninguém viu o óbvio na frente de seus olhos talvez porque elas estejam encobertas por solo e vegetação, como acontece com outras pirâmides na China e Guatemala”, defende o arqueólogo.

Escavações no Vale das Pirâmides

Escavações no Vale das Pirâmides na Bósnia-Herzegovina. O fato de as estruturas estarem encobertas por solo e vegetação dificultou o trabalho dos pesquisadores e teria retardado sua identificação como pirâmides. (foto: Bosnian Pyramid of the Sun Foundation).

Desde a descoberta, a pequena Visoko já recebeu mais de 1 milhão de turistas. Isso acabou levando à criação de um parque arqueológico no vale das pirâmides e de uma fundação responsável pelas pesquisas a serem feitas no local. “Ainda há muitos segredos a serem desvendados”, afirma Osmanagich.

Fontes: Criacionismo, Uol, Ciência Hoje

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabens pelo txto, Eduardo!
Ficou muito bom...
Obrigado.

Anônimo disse...

Estive no local da chamada piramide e posso esclarecer muita coisa fiz um relatório sobre a visita. Muita coisa que foi passada na internet não procede. No entanto no local há uma ruina intrigante e provavelmente fora de contexto normal. Se for de seu interesse mando o arquivo. quero que as pessoas interessadas sejam corretamente informadas

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