Cartaz de um protesto em Nova York contra o "casamento gay", logo após o estado americano aprovar a oficialização de uniões homoafetivas. O curioso é que, nesta foto, quem está segurando este (e outros cartazes) são gays que também demonstraram-se contrários à oficialização daquele tipo de casamento, no estado, e que voluntariamente se juntaram ao protesto, revelando que são conscientes o bastante para serem contrários ao lobby anticristão que está usando estes movimentos gays para destruir as raízes cristãs de toda a civilização ocidental.
Primeiro, o que não se quer ver na TV
Nesta segunda-feira (1) o instituto Data Popular divulgou que 63% dos brasileiros não concordam com a exibição de beijo gay em novelas. A pesquisa foi realizada em julho, com três mil entrevistados. Entre os homens, 45% se sentem incomodados ao ver duas pessoas do mesmo sexo se beijando e 25% muito incomodados. Das mulheres, 41% se incomodam e 19% se dizem muito incomodadas. Recentemente, Aguinaldo Silva, autor da próxima novela da Globo, Fina Estampa, fez uma declaração a respeito do beijo gay. “Beijo gay só na minha casa. As pessoas não querem ver esse tipo de cena. Dá ibope só no dia, depois perde audiência”.
A estudante de psicologia Patrícia Rosa opina a respeito da seriedade de uma cena como essa. “Ser gay hoje parece ser algo que está na ‘moda’, mas no fundo as pessoas sabem que não é essa a estrutura familiar correta e se sentem incomodadas. Um beijo é um ato muito íntimo entre duas pessoas e mostrá-lo entre pessoas do mesmo sexo, em um programa de grande audiência, parece tornar aceita uma atitude que na verdade não é”. A pesquisa avaliou ainda, com relação à aceitação de um filho homossexual, que 59% dos homens disseram que não gostariam de descobrir que um filho é homossexual enquanto entre as mulheres esse índice foi de 41%.
Agora, o que dizem os evangélicos sobre o casamento gay
Pesquisa do Ibope divulgada nesta quinta-feira mostra que a atuação dos parlamentares da bancada evangélica, que vetaram este ano o kit anti-homofobia elaborado pelo Ministério da Educação e barraram votação de projeto que torna crime a homofobia, tem respaldo dos seus eleitores: 77% dos evangélicos e protestantes que responderam ao questionário se disseram contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de autorizar a união estável para casais do mesmo sexo. A população brasileira está divida sobre o assunto: 55% são contrários e 45% são favoráveis. Segundo o instituto, a pesquisa identifica que as pessoas menos incomodadas com o tema são as mulheres, os mais jovens, os mais escolarizados e as classes mais altas. Regionalmente, Norte, Centro-Oeste e Nordeste se destacam como as áreas com mais resistência às questões que envolvem o assunto.
Os evangélicos estão entre os religiosos com maior intolerância ao casamento homossexual. Entre os que se dizem católicos, 50% são favoráveis e a outra metade é contrária. A aprovação é de 51% entre ateus, sem religião e os que não quiseram se identificar e de 60% para os seguidores de outras religiões. Este ano, a bancada evangélica no Congresso conseguiu barrar projetos apoiados pelo movimento LGTB (lésbicas, gays, transexuais e bissexuais) ao ameaçar a presidente Dilma Rousseff com a convocação do ex-chefe da Casa Civil Antônio Palocci para depor sobre as denúncias de enriquecimento ilícito. O ex-ministro, que aumentou o patrimônio 20 vezes em quatro anos, renunciou pouco depois.
A quantidade de evangélicos e protestantes cresceu no parlamento na última legislatura, com 68 deputados e três senadores. Em 2006, eles tinham 41 deputados e 2 senadores, segundo a Frente Parlamentar Evangélica. O Ibope entrevistou 2.002 pessoas com mais de 16 anos em 142 municípios de todo o país entre os dias 14 a 18 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Fontes: Blog Missionário, The Christian Post, Notícias Gospel
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