“Como houve incidente contra o templo religioso, achamos que é até uma forma de ressocialização, de inseri-lo em uma religião para pensar na vida”, disse o juiz ao portal G1. "A reação social das decisões é positiva, eu tenho recebido ligações das pessoas que apóiam medidas de socialiação alternativas como essa."
Ele afirmou que, a rigor, trata-se de uma ordem judicial, mas prefere considerá-la como recomendação para não ter de levar o caso “muito a ferro e fogo”. "Como vivemos em um estado laico, não tive a pretensão de obrigar o adolescente a seguir uma religião que não seja a sua, apenas sugeri que ele participasse mais da religião da qual disse fazer parte."
Quem vai fiscalizar o cumprimento do castigo são os padres.
Brandão, que atua na área criminal, disse que já vinha pensando em aplicar esse tipo de pena a presos para poder lhe dar liberdade provisória. No começo de junho, ele determinou o “toque de recolher” em Maracás, medida que já tinha adotada em cidades vizinhas em 2009. Crianças e adolescentes até 17 anos só podem ficar nas ruas até as 23h.
Fonte: Paulo Lopes
NOTA: Tentativa de resgate de uma moral que já foi para o brejo há muito tempo, no Brasil.
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