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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pânico no cenário financeiro mundial

BOLSA CAI MAIS DE 5,6% APÓS REBAIXAMENTO DO ÍNDICE DOS EUA


Os mercados internacionais seguem em forte baixa no primeiro pregão após o rebaixamento do rating da dívida pública americana pela agência de risco Standard and Poor's (S&P), anunciado na noite de sexta-feira. O Ibovespa, principal índica da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda de 5,60%, registrando 49.955 pontos, segundo dados das 13h15. Para o gestor de renda variável da Máxima Asset Management, Felipe Casotti, o cenário de rebaixamento da dívida pública dos EUA estressa todos os mercados globais neste primeiro pregão da semana.

"Os investidores estão receosos em relação à desaceleração do crescimento da economia global e ao risco soberano na Europa", diz Casotti. A perspectiva de menos crescimento no mundo pressiona as cotações das commodities, que afeta as ações de empresas com grande peso no Ibovespa, como Vale e Petrobras. As ações ON (ordinárias, com voto) recuam 6% e as PN (preferenciais, sem voto) perdem 5,51%. Já as PN da Petrobras estão em queda de 5,84%, enquanto as ON perdem 5,72%.

Segundo ele, a situação na Europa pode ser considerada ainda mais preocupante do que a dos EUA. As bolsas europeias operam em forte baixa, lideradas por Frankfurt, que cai 5,02%. Londres perde 3,39% e Paris, 4,68%. O Índice Dow Jones, da Bolsa de Valores de Nova York, recua 2,80%. De acordo com Casotti, a possibilidade de Espanha e Itália enfrentarem problemas com suas dívidas públicas na magnitude do ocorrido com a Grécia poderia afetar todo o sistema financeiro europeu, dada a exposição dos bancos aos títulos de dívidas públicas. "Nos próximos meses, os investidores seguirão de olho na possibilidade de outros rebaixamentos de rating e na situação na Europa", prevê Casotti.

Fonte: Yahoo!

NOTA: O que estamos vendo é a falência literal do atual e complicadíssimo sistema de compra e venda de títulos públicos e commodities. Um efeito dominó que culmina com algo que os economistas chamam de "bolha". Há quem diga que isto ainda é o efeito da crise de 2008-2009. Embora os operadores sejam diferentes daquela época, penso, pelo que leio e vejo, que os governos mentem sobre suas dívidas, para que o nível de investimento em seus países não caia demasiado. Com dívidas "maiores do que o esperado" e crescimento pífio, abrem-se os portões do inferno financeiro: arroxo, "medidas austeras" para que se possa obter mais crédito internacional de um lobby que, com certeza, está lucrando com isso tudo, menos assistência e investimento dos governos em seu próprio povo e empobrecimento geral.

Um comentário:

Marcos disse...

observamos a vinda da "moeda" mundial, o câmbio será único para impedir isto. esperemos para ver quem será o comandante deste sistema.

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