O deputado federal, Pastor Marco Feliciano, já havia, em pronunciamento, chamado a atenção do Conselho Federal de Psicologia, a pedido da doutora Marisa Lobo. Mas desta vez Marco chamou a atenção do presidente do Conselho, dizendo que o presidente “deveria evitar entrar em confronto de ideias com seus associados, pois quem perde com isso é o povo que muito espera de um atendimento feito por profissionais isentos de qualquer manifestação de cunho político”.
“Mesmo quem não possui o conhecimento cientifico para o trato com usuários de drogas fortes como o crack e o ônix tem a absoluta certeza que o caminho para o tratamento desse usuário não pode ter o sucesso a não ser com a internação compulsória, em entidades chamadas de comunidades terapêuticas”, comentou o pastor. Marisa Lobo já havia se pronunciado contra a opinião do presidente do CFP, de que as comunidades terapêuticas tratam de forma desumana os usuários de drogas:
“O que me assusta, é um Conselho de Psicologia com total desconhecimento de tratamento e prevenção às drogas. São profissionais que não devem ter tido nenhuma experiência concreta e real com tratamento, além de teorias falíveis, que podem com a morosidade de seu tratamento levar o individuo a morte, pois em se tratando de crack, oxi, cristal a morte está muito próxima, e talvez somente o tratamento em consultório de psicologia, sem um internamento compulsório, pode não ajudar”, havia comentado.
“Não devemos esquecer o grande trabalho realizado a muito tempo pelas entidades de cunho religioso, pois seus membros trabalham voluntariamente e com dedicação impar. Qualquer discussão de ideias que possam acontecer entre profissionais de tão alto nível, não devem se tornar públicas a não ser quando se encontrar o consenso entre as partes para que assuntos descartados por entendimento de que o melhor caminho é o que representa a ideia da maioria, como se sucede em qualquer segmento profissional, comentou o Pastor.
Marco também sugeriu que “em razão das recentes criticas que vem recebendo”, referindo-se ao presidente do CFP, que se convoque um congresso da categoria para que internamente se chegue a um consenso sobre as decisões e posições tomadas pela categoria perante a opinião pública. ”Sabemos do valor e importâncias da atuação dos profissionais de psicologia nas mais diferentes atividades humanas, todavia devemos ensejar esforços no sentido de continuar atendendo a população de forma eficiente e competente como sempre ocorreu por parte de seus profissionais da área, sugeriu Feliciano.
“Esta Casa de Leis é o lugar apropriado para que encontremos uma forma de se alcançar um denominador comum nas divergências que devem permanecer no campo das ideias e que ao término venhamos novamente ter uma união entre todos importante para o bem comum. Deus nos concedeu o livre arbítrio, mas, impôs condições, pois o direito de cada um antecede a obrigações com o todo”, concluiu.
NOTA: Esta posição - que é, SIM, política e ideológica - do presidente do CFP, reflete uma clara discriminação afrontosa com as entidades cristãs de apoio ao combate ao uso de drogas, que são a gigantesca maioria das chamadas "comunidades terapêuticas" com este fim. Enquanto o CFP pouco ou nada faz para apresentar à sociedade a largura e a profundidade reais do problema do tráfico, e o governo menos ainda, as drogas inundam as casas, ruas, praças, escolas, destróem famílias inteiras, as igrejas têm feito o que podem (e o que não podem) para atenuar o problema - com recursos próprios, diga-se de passagem -,..... e o presidente do CFP, dr. Humberto Verona, "na praça, alimentando os pombos".
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