Pesquisar no blog

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Fanáticos islâmicos e neoateus

LÁ, NO ORIENTE, ELES TÊM OS FANÁTICOS ISLÂMICOS; AQUI, NO OCIDENTE, TEMOS OS FANÁTICOS NEOATEUS!

O mundo islâmico está ameaçado pelo fanatismo religioso. O mundo ocidental está ameaçado pelo fanatismo secular.

Ambos buscam dominar a sociedade e usam o poder do Estado para atingir esse objetivo. Ambos buscam eliminar o ‘Outro’ – para os fanáticos islâmicos, esse termo representa as religiões não-muçulmanas e o secularismo; para os fanáticos seculares, representa o Cristianismo e qualquer invocação pública de Deus. Islâmicos tentam impor a Lei da Sharia; a União Americana para as Liberdades Civis (ACLU) e a esquerda em geral querem impor a lei secular. O Talibã se livrou de qualquer vestígio do Budismo no Afeganistão; a ACLU e seus aliados buscam eliminar qualquer vestígio do Cristianismo na América – como fizeram, por exemplo, em Los Angeles, onde conseguiram, com sucesso, pressionar o Conselho de Supervisores a remover uma pequena cruz do símbolo da cidade. Uma cidade fundada por Católicos – daí o nome “Os Anjos” – foi forçada a parar de comemorar seus fundadores porque eles eram religiosos.

Esse fanatismo foi mostrado mais recentemente no estado de Rhode Island. No último Natal, o governador Linconl Chafee renomeou a Árvore de Natal de “Árvore de Festas”. Apesar de o Natal ser um feriado nacional, para o fanático secular, qualquer coisa cristã – ou, como veremos, qualquer coisa relacionada à religião ou a Deus – deve ser banida da vida pública. A última expressão do equivalente secular ao Islamismo é o processo promovido contra uma escola de Rhode Island, Cranston High School West, por permitir que um banner, feito por um aluno da sétima série em 1963, continuasse a ficar na parede de uma das escolas. Uma estudante ateísta, junto com a ACLU, iniciou o processo e o juiz decidiu que é inconstitucional que o banner fique exposto.

Para ter uma ideia do quão fanática é a estudante, a ACLU e os juízes são, você precisa saber quais as palavras no banner. Aqui estão elas:
Nosso Pai do Céu,

Garanta-nos, todos os dias, o desejo a fazer o melhor, a crescer mentalmente e moralmente tanto quanto fisicamente, em ser dóceis e prestativos a nossos colegas e professores, a sermos honestos conosco assim como somos com os outros. Ajude-nos a ser bom nos esportes e a sorrir nas derrotas assim como nas vitória. Nos ensine o valor da verdadeira amizade. Ajude-nos a nos ter uma conduta de forma a trazer crédito a nossa escola.
A ideia de que essa oração viola a Constituição dos Estados Unidos é um deboche tão grande da Constituição quanto é do senso comum. Somente um fanático pode pensar em remover tal pedido doce, moral e não denominacional de uma parede de um colégio. A América está, de fato, ameaçada pela ACLU tanto quanto o Mundo Islâmico pelos Islamistas.

Defensores da decisão do juiz apontam que a Suprema Corte decidiu banir em 1962 a reza estatal em escolas públicas. O paralelo é inválido. Nenhum estudante é convidado, muito menos compelido, a afirmar o que está escrito no banner da escola. Mas argumentos citando a decisão da Suprema Corte apenas servem para confirmar o meu argumento: o fanatismo secular está tomando conta da América. A oração do Estado de Nova York, que a Corte proibiu há 50 anos, era tão inofensiva, moral e não-sectária quanto a oração de Rhode Island.
Aqui está ela por completo:

“Poderoso Deus, nós reconhecemos nossa dependência a Você, e nós pedimos Suas bênçãos sobre nossos pais, nossos professores e nosso país”.
Depois de ler essa única frase, é intelectualmente DESONESTO manter que a decisão da corte não foi uma expressão de fanatismo. Seria necessário negar que pode haver algo como fanatismo secular para fazer isso. De fato, se fosse possível, a Suprema Corte teria declarado a Declaração de Independência inconstitucional por ter citado o Criador. Não é de se admirar, então, que a Alaska Airlines tenha anunciado na última semana que não irá mais oferecer refeições com seus famosos cartões com Salmos.

Existem americanos que pensam que estão criando uma sociedade melhor sem uma Árvore de Natal do Estado, sem que estudantes vejam uma oração pedindo que nos tornemos melhores seres humanos e sem que a Alaska Airlines tente elevar a vida americana de uma pequena – e, novamente, não-denominacional – maneira.

Mas o Islâmico (fanático) pensa que ele está melhorando a vida dos muçulmanos, também, é claro.

Fonte: Quebrando o Encanto do Neoateísmo

Nenhum comentário:

Ofertas Exclusivas!!!!