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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Violência e população carcerária aumentam exponencialmente em São Paulo

PRESÍDIOS EM SÃO PAULO SOFREM SUPERPOPULAÇÃO, MAS VIOLÊNCIA URBANA TAMBÉM AUMENTA AFIRMA PASTORAL CARCERÁRIA


Em nota pública sobre o sistema penitenciário de São Paulo, a Pastoral Carcerária informa que ele possui 100 mil vagas, mas abriga cerca de 180 mil presos. Também revela que o problema da superpopulação se agrava, com o ingresso no sistema de 2.700 presos, na média, a cada mês. Nesse ritmo, ao final do ano serão 210 mil encarcerados e em 2015 o déficit de vagas terá chegado a 180 mil. Essa estimativa já engloba os projetos do governo de abrir mais 39 mil vagas nos próximos três anos, com investimentos de R$ 1,5 bilhão.

A nota enfatiza que os presos não têm acesso a serviços que possibilitem sua recuperação. Cita como exemplo o fato de apenas 8% deles receberem algum tipo de educação. A situação é tão grave que, em alguns lugares, o Ministério Público impede a entrada de novos prisioneiros. O objetivo da nota é provocar o debate de duas questões. A primeira: são corretas as iniciativas do governo paulista no sentido de transferir para iniciativa privada a construção e a manutenção de novos presídios? A segunda: esseLink sistema é eficiente? A Pastoral responde não às duas perguntas. Argumenta que, apesar de um em cada 171 adultos de São Paulo estar atrás das grades, as taxas de criminalidade no Estado continuam subindo.

Fonte: Estadão

NOTA: A questão é o porquê do "não" da Pastoral Carcerária. Creio que números dos sistemas carcerários de países que repassaram suas administrações à iniciativa privada deve, sim, ser levada em consideração numa eventual decisão brasileira neste sentido.

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