De acordo com Gabriel Amorth, sacerdote católico que se envolveu no caso da jovem Emanuela Orlandi, que desapareceu há mais de 30 anos misteriosamente (e que tinha) na época 15 anos, teria sido sequestrada para festas sexuais, realizadas no Vaticano. As revelações foram feitas durante entrevista ao jornal La Stampa, da Itália, e tem ajudado a elucidar o caso do sumiço da garota, sequestrada em 1983. Após os abusos sexuais, a jovem Emanuela teria sido assassinada e o seu cadáver ocultado pelos criminosos, de acordo com o sacerdote.
“Tratou-se de um crime com motivações sexuais. As festas eram organizadas e um gendarme (do Corpo da Gendarmaria, a polícia do Estado da Cidade do Vaticano) atuava como agenciador de meninas”, disse ao La Stampa. “A rede envolvia pessoal diplomático de uma embaixada estrangeira na Santa Sé. Acredito que Emanuela acabou por ser vítima desse círculo”, explicou o sacerdote. O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, negou as acusações. O pronunciamento foi realizado após um dos investigadores do caso, o promotor Giancarlo Capaldo, ter afirmado ainda existir pessoas vivas, no interior do Vaticano, que sabem a verdade, porém, a guardam em silêncio.
Fonte: O VerboNOTA: A secularização, fenômeno presente nas instituições cristãs da pós-modernidade, tem propiciado, de acordo com ordem "lógica" do mundo, um recrudescimento completo da crença na ação demoníaca, por parte dos cristãos. Há muito tempo que as autoridades católico-romanas vêm apregoando a não existência dos demônios, do inferno e, obviamente, da possessão demoníaca. Seguindo o "espírito do tempo", pregadores evangelicais famosos não chegam a negar publicamente a inexistência de satanás e suas hostes, mas agem como se o mesmo não existisse. A temática das pregações no meio cristão evangélico de um modo geral bipolarizou-se: ou somos testemunhas da palhaçada televisiva neopentecostal, portanto pseudo-evangélica (mas que se confunde com os evangélicos), ou somos encharcados com uma retórica medíocre, vazia, esdrúxula, que condena o triunfalismo neopentecostal mas que possui um objetivo, cujo fim último é idêntico àquele: o "triunfalismo" nesta vida, como se toda a existência se resumisse a uma "boa vida", com "boa família, bom emprego, boa educação e boa renda". Cada vez menos espirituais, da mesma forma que agimos como se Deus não existisse, agimos como se o diabo também não existisse e, com isso, enfraquecemos a atuação de Deus em nossa vida e, simultaneamente, fortalecemos a do inimigo. Estes são dias sombrios, nos quais não vejo uma perspectiva a médio-longo prazo de mudança, salvo se houver uma intervenção direta de Deus. Peço a Ele que seu remanescente fiel levante-se com poder e autoridade espirituais e proféticos e que possa passar em vistas a apostasia para a qual caminha todo o globo.
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