O grupo radical islâmico Boko Haram continua sua série de investidas contra várias cidades cristãs do estado de Plateau, na Nigéria. Nesta terça-feira (10) os terroristas assumiram a autoria dos ataques do fim de semana, que deixaram mais de 100 mortos, entre eles dois parlamentares. Em comunicado divulgado na cidade de Maiduguri, o grupo rebelde informou que os ataques vingaram os massacres de muçulmanos e que continuarão acontecendo.
“Os cristãos não voltarão a saber o que é paz até que aceitem o islã e deixem de matar muçulmanos”, afirmou o comunicado, escrito na língua hausa, falada em boa parte do norte da Nigéria.
Cristãos sofrem com atentados constantes
Durante os funerais das vítimas o senador Gyang Daylop Dantong e o parlamentar Gyang Fulani, do Estado de Plateau, foram assassinados. A rivalidade vivida há décadas entre a população cristã do estado de Plateau e os pastores muçulmanos da etnia fulani ocasionaram milhares de mortos. Com mais de 170 milhões de habitantes divididos em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria vive submetida a múltiplas tensões pelas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais entre suas comunidades.
NOTA: Se vc não sabe, prezado internauta, o centro da Nigéria é o foco maior do conflito. Com o norte do país majoritariamente islâmico e o sul majoritariamente cristão, o centro da Nigéria é palco de constantes conflitos, nos quais (como vc pode pesquisar) são os cristãos que têm sofrido há décadas, sob os olhares ostracistas do Governo (islâmico) e das organizações internacionais, como a ONU. São igrejas queimadas, pessoas mortas por nada, estupros, infanticídios e muito mais - notícia corrente nos mais variados meios de comunicação... mas, um fato que o Ocidente, de modo geral, teima em simplesmente não querer ver.
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