Os outros 3,5 milhões de empresas, 77,9% do total, haviam sido criados antes de 2007 e permaneciam ativos em 2010, de acordo com o estudo. O relatório "Demografia das Empresas Brasileiras 2010" mostrou que, depois de cair de 78,2%, em 2008, para 77,85% em 2009, a chamada taxa de sobrevivência das empresas brasileiras subiu para 77,9% em 2010.
Segundo o estudo, enquanto a porcentagem de novas empresas se manteve praticamente estável, de 22,2% em 2009 para 22,1% em 2010, o número de empresas desativadas caiu de 17,7% para 16,3% no mesmo período. Um total de 736.429 empresas fechou as portas em 2010, ainda de acordo com o instituto.
A redução do número de empresas que deixaram de operar permitiu que o número de firmas no país crescesse de 4,3 milhões, em 2009, para 4,5 milhões em 2010. Apesar do aumento, o estudo mostrou que 48,3% das empresas criadas em 2007 já não existiam em 2010. De acordo com o IBGE, o número de assalariados das empresas brasileiras passou de 28,2 milhões, em 2009, para 30,8 milhões em 2010. Outros 6,4 milhões de pessoas, 17,1% do total, eram sócios ou proprietário das companhias.
Os setores em que surgiram mais empresas em 2010 foram os de construção (aumento de 31,2%) e eletricidade e gás (aumento de 29,1%). Entre os que mais perderam empresas, destacam-se os setores de atividades ligadas à arte, à cultura e ao esporte, com uma redução do 20%, e a informação e comunicação, (19,5%). Das empresas novas, as que mais geraram empregos em 2010 (364.700 postos de trabalho) são do setor comercial.
Fonte: Yahoo!
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