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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Maconheiros querem penas "mais leves" para quem planta maconha e a utiliza com fins "puramente mdicinais" (VÍDEOS)

"MARCHA DA MACONHA" PROTESTA CONTRA PROJETO DE LEI QUE ENDURECE AÇÕES CONTRA AS DROGAS


O coletivo Marcha da Maconha reuniu cerca de 150 pessoas nesta terça-feira, 2, no Viaduto do Chá, e distribuiu "drogas lícitas" em protesto contra o projeto de lei 7663/10. Proposto pelo deputado federal Osmar Terra (PMDB/RS), o PL prevê uma maior rigidez na lei antidrogas e pode ser votado ainda este mês na Câmara.
Na divulgação do evento nas redes sociais, os organizadores informaram que haveria distribuição de drogas durante o protesto. Ironizando a proibição da maconha e a legalização de outras substâncias, o grupo distribuiu bebidas alcoólicas, cigarros, salgadinhos, doces e revistas, afirmando que esses, sim, "são drogas pesadas".
Os manifestantes enfatizaram que a conduta das autoridades em relação à questão das drogas é contraditória. "Eles falam que não se pode beber e dirigir, mas os postos de gasolina vendem bebida alcoólica", ressaltou um organizador. "Além disso, você vai à noite para a balada e não tem transporte público. A proibição das drogas faz parte de um esquema muito maior do governo, que é a criminalização da pobreza. É desculpa para bater nos pobres." Veja abaixo parte do discurso e a opinião de pessoas no local.
A petição no Avaaz contra o PL 7663/2010 já conta com mais de 28 mil assinaturas. Para os que se opõem à proposta do deputado, o projeto representa um retrocesso das conquistas obtidas no tratamento dos usuários de drogas. "A guerra às drogas faz mal à população, não a droga em si", afirma um dos organizadores do evento no vídeo abaixo, que também mostra a distribuição de "drogas" na manifestação. "Gasta-se muito em verba pública para manter as pessoas presas, então a proibição só piora o sistema em que a gente vive".
"No mundo todo, a gente vê um avanço num sentido contrário, de entender o usuário de drogas e de minimizar a situação do tráfico", afirma outro organizador. Ele diz que defende a regulamentação da venda da maconha, mas não uma liberação desorganizada.
Ronete Rizzo é uma das organizadoras da Marcha da Maconha e diz que a droga não faz mal a ninguém. Ela diz que foram seus filhos que a convenceram de que maconha não causa problemas.
Lucas e Victor defendem o direito dos usuários de plantar maconha em casa, pois dizem que a maconha advinda do tráfico "tem uma péssima qualidade e não devia nem ser fumada".
Franciel Leal foi à Marcha da Maconha com o filho pequeno. Ele considera paradoxal o fato de que drogas piores são legalizadas. "Acho a maconha menos prejudicial que o cigarro".
Nova lei. O projeto de lei do deputado Osmar Terra pretende alterar a Lei Antidrogas (11.343/06) e sugere aumentar a pena tanto para tráfico quanto para porte de drogas para consumo próprio, além de defender a internação compulsória de dependentes químicos. O texto também propõe uma classificação das drogas com base na sua capacidade de causar dependência e um sistema de cadastro de usuários de drogas, instituindo o Sistema Nacional de Informação sobre Drogas e o Sistema Nacional de Acompanhamento e Avaliação das Políticas sobre Drogas.
Em seu site, o parlamentar justifica que "o projeto de lei tem por objetivo oferecer proposta para melhorar a estrutura do atendimento aos usuários ou dependentes de drogas e suas famílias e tratar com mais rigor os crimes que envolvam drogas de alto poder de causar dependência".
Fonte: Estadão
NOTA: My God!... Quando a gente pensa que já viu de tudo o que pode ser considerado como novidade tosca neste país, eis que, em meio aos mais efusivos manifestos contrários ao Dep. Marco Feliciano, surgem turbas de manconheiros (sim, "maconheiros", pois quem fuma maconha, até onde sei, é maconheiro), com uma lógica fina, limpa e que deve fazer filósofos da lógica revirarem-se de seus túmulos! Vejam o que um maconheiro, dos organizadores desta marcha, disse: "Gasta-se muito em verba pública para manter as pessoas presas, então a proibição só piora o sistema em que a gente vive". É isso mesmo que você leu, prezado internauta!! Vamos colocar essa condicional genial numa forma mais culta?
"Se se gasta muito em verba pública para manter as pessoas presas, então a proibição só piora o sistema em que a gente vive"! Entenderam qual o argumento do gênio organizador desta marcha da maconha? Ele está dizendo que o gasto de verba pública para manter pessoas presas é condição suficiente para concluir-se que a proibição só faz as coisas piorarem! Mas, "peraí"... Valendo-se desta lógica, um pedófilo, por exemplo, pode afirmar que, já que as cadeias e penitenciárias estão com superlotação e gasta-se muito em manter um preso, preso, então nada de mandarmos qualquer pedófilo para a cadeia!... A mesmíssima lógica pode ser usada para traficantes, estupradores, serial killers, assassinos e por aí vai. Sabe o que acho, sinceramente? Que o muito uso desta droga - a maconha - afetou o resto do cérebro desse jovem que falou uma asneira dessas. 
Outra falácia expressa e (como considero), "autenticada" pela reportagem, é a inserção da fala uma tal de Ronete Rizo, na qual a (provável) maconheira diz que "a maconha não faz mal a ninguém". Como? Alô, alô... Terra para Ronete! Terra para Ronete! Você ainda está na atmosfera ou descambou para ao espaço sideral???
Vejamos: "O uso diário de uma maconha mais potente aumenta em até seis vezes o risco de uma doença psicótica, como esquizofrenia ou outras semelhantes", explicou à Agência Lusa o psiquiatra dos hospitais da Universidade de Coimbra, Dr. Tiago Reis Marques, que faz doutorado em Londres.
No Instituto de Psiquiatria de Londres, o Dr.Tiago participa do estudo Genetics and Psychosis (GAP - Genética e Psicoses), cujos resultados foram parcialmente publicados na edição de dezembro do British Journal of Psychiatry. O pesquisador, de 33 anos, ressaltou, porém, que a maconha "não é uma causa em si", mas antes um fator de risco e um estopim para uma doença mental grave, como a esquizofrenia.  "Em pessoas que, com outros fatores de risco associados, como genéticos ou sociais, estejam em risco aumentado, [o consumo] é um fator precipitante para a esquizofrenia", explicou. Há muito que as pesquisas analisam as causas das psicoses, expressamente sobre fatores genéticos ou sociais e consumo de drogas. A novidade deste estudo é a comprovação de que a potência da maconha consumida e a frequência de seu uso aumentam até seis vezes o risco de apresentar doença psicótica. 

Fonte: Blog Saúde.

Usuários de maconha podem ter mais chances de sofrer problemas como derrames. A indicação é de um novo estudo feito na Espanha e publicado no Journal of Neurology, Neurosurgery, and Psychiatry. O aumento no risco de derrame foi verificado em estudos anteriores para jovens usuários de drogas como heroína, cocaína ou anfetaminas, mas a literatura sobre a relação entre acidente vascular cerebral e maconha é muito escassa. Segundo os autores do estudo, do Serviço de Neurologia do Hospital de Galdacano, mudanças de comportamento e o aumento no risco de esquizofrenia, associados com o uso freqüente da maconha, são conhecidos, mas pouco se sabe sobre seus efeitos cardiovasculares. Apesar de o número de casos de acidentes vasculares cerebrais confirmados como associados ao uso da droga ser pequeno – 15 nos Estados Unidos -, os pesquisadores afirmam que os riscos não devem ser menosprezados. “A maconha não é uma droga segura como muitos acreditam. Novos estudos são necessários para esclarecer o papel da Cannabis como um fator de risco de derrames”, dizem os autores do estudo. 
Como qualquer outra substância de abuso, a maconha leva ao vício por estimular em excesso o sistema de recompensa do cérebro. Ao oferecer prazer e bem-estar imediatos, também faz com que o sistema perca a sensibilidade, de modo que todos os prazeres cotidianos vão perdendo a graça, e apenas doses maiores e mais freqüentes da droga ainda conseguem proporcionar bem-estar, até que o usuário passa a apelar para drogas mais potentes, como a cocaína, para recuperar o bem-estar. O problema maior do vício é que o usuário abandona suas atividades anteriores, que perdem a capacidade de dar prazer. Sua vida passa a girar em torno de conseguir mais droga. Além disso, a maconha provoca a morte dos neurônios do hipocampo, prejudicando a formação de memórias novas. Se fumada na gestação, provoca danos no feto, que, quando adulto, também se tornará mais sujeito ao vício. Suzana Herculano - Neurocientista.

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