A UTOPIA BURRA PRA OCIDENTAL VER
Especialistas franceses em contra-informação estão intrigados com a capacidade da China em produzir fotos falsas tão primitivas, observou “The Atlantic”.
A falsificação de informações com finalidades de propaganda ou de enganar o adversário é tão velha como a guerra e a política. Mas, em todas as épocas, os falsificadores tentaram produzir fraudes “perfeitas”.
A tecnologia digital introduziu recursos que pareciam tornar inevitáveis esses falsos “perfeitos”. Foram então criados programas especiais para detectar as deturpações. Eles são utilizados pelos serviços de contra-espionagem e contrapropaganda.
Contudo, especialistas ocidentais já não conseguem entender o primitivismo das “falsidades” que são passadas desinibidamente ao Ocidente pela China e pela sua dependente, a Coréia do Norte.Há dois anos, um jornal da cidade de Lihong, na província de Sichuan, publicou uma foto de três chefes de governo local literalmente levitando sobre uma estrada nova. A notícia devia provar que os três inauguraram uma nova estrada asfaltada, mas resultou contraproducente.
Em dezembro de 2012, a agência de notícias oficial Xinhua distribuiu à imprensa uma foto do novo primeiro-ministro Li Keqiang visitando uma favela em sinal de seu interesse pelos pobres. Tão grosseira era a trapaça que ela foi tirada do ar sem explicação logo depois de denunciada.
Essas falsificações são cuidadosamente preparadas por agentes do Partido Comunista. Se eles errarem prejudicando os chefes, poderão acabar nos piores campos de concentração.
Mais uma nova razão para não falharem é a multiplicação das redes sociais, que permitem denunciar as adulterações quase sem dar tempo à censura policial.
A Coréia do Norte bateu todos os recordes de falcatrua digital publicando cenas de desembarque de suas forças navais, exibição de mísseis, etc., segundo o jornal virtual Slate.
As fotos apresentadas pela agência oficial KCNA mal resistiram a uma análise de programas como oTungstène, utilizado pelos ministérios de Defesa e do Interior franceses.Uma flotilha de aerodeslizadores desembarcava várias unidades de infantaria num exercício de lançamento de mísseis, observados pelo líder máximo Kim Jong-un rodeado de generais.Nada de crível havia nas fotos oficiais. Nem dava para saber quantos aerodeslizadores houve na foto original, nem mesmo se eles estavam em condições de funcionar, ou até se existiram.
A informação digital foi de tal maneira manipulada, truncada e multiplicada, que se autodestruiu, explicou Roger Cozien, dirigente de eXomaKina e criador do programa Tungstène.
Talvez neste caso a manipulação das imagens visasse enganar a população norte-coreana sobre o suposto poderio da ditadura marxista. Mas como explicar todo o resto? A agência oficial Korean Central News Agency (KCNA), fonte única de informações nesse país, publicou no jornal oficial do Partido dos Trabalhadores, Rodong Sinmun, fotos do ditador “ratificando o plano de golpes estratégicos das forças armadas revolucionárias durante uma reunião de emergência” no alto comando norte-coreano. A fraude também não resistiu à primeira análise.
Estudos semelhantes apontaram montagens em fotos de manifestações populares de massa apoiando o ditador socialista.Outrora, as agências de noticias ocidentais não difundiam fotomontagens excessivamente grosseiras. Hoje, porém, deixam-nas passar cada vez mais, em benefício da guerra psicológica movida contra o mundo ocidental.
Fonte: Pesadelo Chinês
Três líderes comunistas de Lihong pairando sobre uma estrada nova |
A falsificação de informações com finalidades de propaganda ou de enganar o adversário é tão velha como a guerra e a política. Mas, em todas as épocas, os falsificadores tentaram produzir fraudes “perfeitas”.
A tecnologia digital introduziu recursos que pareciam tornar inevitáveis esses falsos “perfeitos”. Foram então criados programas especiais para detectar as deturpações. Eles são utilizados pelos serviços de contra-espionagem e contrapropaganda.
Contudo, especialistas ocidentais já não conseguem entender o primitivismo das “falsidades” que são passadas desinibidamente ao Ocidente pela China e pela sua dependente, a Coréia do Norte.Há dois anos, um jornal da cidade de Lihong, na província de Sichuan, publicou uma foto de três chefes de governo local literalmente levitando sobre uma estrada nova. A notícia devia provar que os três inauguraram uma nova estrada asfaltada, mas resultou contraproducente.
Em dezembro de 2012, a agência de notícias oficial Xinhua distribuiu à imprensa uma foto do novo primeiro-ministro Li Keqiang visitando uma favela em sinal de seu interesse pelos pobres. Tão grosseira era a trapaça que ela foi tirada do ar sem explicação logo depois de denunciada.
Primeiro-ministro Li Keqiang "visitando uma favela". |
Mais uma nova razão para não falharem é a multiplicação das redes sociais, que permitem denunciar as adulterações quase sem dar tempo à censura policial.
A Coréia do Norte bateu todos os recordes de falcatrua digital publicando cenas de desembarque de suas forças navais, exibição de mísseis, etc., segundo o jornal virtual Slate.
As fotos apresentadas pela agência oficial KCNA mal resistiram a uma análise de programas como oTungstène, utilizado pelos ministérios de Defesa e do Interior franceses.Uma flotilha de aerodeslizadores desembarcava várias unidades de infantaria num exercício de lançamento de mísseis, observados pelo líder máximo Kim Jong-un rodeado de generais.Nada de crível havia nas fotos oficiais. Nem dava para saber quantos aerodeslizadores houve na foto original, nem mesmo se eles estavam em condições de funcionar, ou até se existiram.
Foto trucada apresenta "flotilha de aerodeslizadores". |
Talvez neste caso a manipulação das imagens visasse enganar a população norte-coreana sobre o suposto poderio da ditadura marxista. Mas como explicar todo o resto? A agência oficial Korean Central News Agency (KCNA), fonte única de informações nesse país, publicou no jornal oficial do Partido dos Trabalhadores, Rodong Sinmun, fotos do ditador “ratificando o plano de golpes estratégicos das forças armadas revolucionárias durante uma reunião de emergência” no alto comando norte-coreano. A fraude também não resistiu à primeira análise.
Estudos semelhantes apontaram montagens em fotos de manifestações populares de massa apoiando o ditador socialista.Outrora, as agências de noticias ocidentais não difundiam fotomontagens excessivamente grosseiras. Hoje, porém, deixam-nas passar cada vez mais, em benefício da guerra psicológica movida contra o mundo ocidental.
Fonte: Pesadelo Chinês
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