O ex-comandante de infantaria do exército alemão Josef Scheungraber, de 90 anos, foi condenado nesta terça-feira à prisão perpétua por participação no assassinato de dez civis em um povoado da Toscana, na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Um tribunal em Munique, um dos últimos tribunais da Segunda Guerra Mundial, analisou o processo contra o idoso, que nega as acusações. Ele afirma apenas ter passado a guarda de 14 civis italianos à polícia militar alemã e não saber o que se passou com eles depois disso.
O episódio aconteceu em 26 de junho de 1944 em Falzano di Cortona, quando o então tenente Scheungraber tinha 25 anos. Depois de quase 11 meses de julgamento, o tribunal de guerra afirmou que o comandante da Wehrmacht determinou o assassinato de dez dos 14 civis em retaliação à morte de dois soldados alemães em um ataque de guerrilheiros italianos. Soldados alemães fuzilaram uma senhora de 74 anos e três homens em plena rua, antes de prenderem outros 11 em uma casa, que seria detonada em seguida. Apenas um deles, Gino Massetti, que na época tinha 15 anos, sobreviveu e testemunhou em Munique.
Scheungraber era o comandante de uma tropa de engenheiros da infantaria e há décadas vivia livre na cidade de Ottobrunn, nos arredores de Munique. Ele chegou a trabalhar e receber uma homenagem da autoridade local e administrava uma loja de móveis. Scheugraber também costumava participar de paradas de veteranos de guerra.
NOTA: O genocídio generalizado que foi a proposta da 2ª Grande Guerra, desde o início, ainda causa a punição de muitos dos que perpetraram os malignos planos do chamado 3ª Reich. Infelizmente, por causa de conivência, corrupção e imoralidade (principalmente de muitos governos sulamericanos, que abrigaram famigerados genocidas nazistas) alguns destes criminosos de guerra não tiveram o que mereciam em vida. Imagino como deve ter sido o seu encontro com Criador.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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