ILUSTRAÇÕES PARA O APRENDIZADO DO COTIDIANO
O exemplo das novelas
O resumo da novela "Quatro por Quatro" para a semana de 25 de junho de 1995 tinha as seguintes cenas durante apenas os dias de segunda a quinta feira:
- Babalu deixa Raí pelado no corredor do hotel. (No começo da novela eles moravam juntos, brigaram e se separaram.)
- Raí recebe proposta para fazer filme pornô.
- Bruno transa com Tatí. (Isto é na segunda. Na sexta ela vai se casar com Raí.)
- Raí chama Babalu de vagabunda.
- Quando Du (personagem feminino) diz a Ralado que é virgem, ele diz que não quer nada com ela.
- Gustavo é vaiado no congresso de médicos porque outra médica apresenta sua tese. Ele bate em Bibi.
- Beth flagra Vinícius, (seu marido) com outra mulher.
- Danilo se recusa a transar com Du porque ela é virgem.
- Beth vai se divorciar de Vinícius.
- Du pede que Raí lhe tire a virgindade.
- Raí transa com Du. (Isto é na quinta. Sexta feira ele vai se casar com Tati.)
Uma novela assim, como dizia a propaganda da época, "Só pode ser da Globo!". Custa acreditar que o telespectador, assistindo tantas cenas de imoralidade e violência, noite após noite, não seja contaminado e influenciado. É bom lembrar que este foi um resumo de uma novela de mais de dez anos atrás. (Lev 18:2-3; Lev 20:23; Deut. 18:9; Prov. 22:24-25; Mat. 23:1-3; 3 João 1:11)
De Dennis Downing - www.hermeneutica.com.br
Entrando em acordo com o inimigo
Uma Parábola Russa: Um caçador estava mirando um urso quando o urso falou "Não é melhor falar do que atirar? O que é que você quer? Vamos negociar."
Baixando a espingarda o caçador falou "Eu quero um casaco de pelo de urso para me cobrir." "Bom, esta é uma questão negociável" falou o urso. "Eu apenas quero um estomago cheio. Vamos negociar." Depois de algum tempo falando, o urso voltou sozinho para a floresta. As negociações foram um sucesso. Cada um recebeu o que queria. O urso conseguiu seu estomago cheio e o caçador ficou coberto de pelo de urso.
Entrar em acordo raramente satisfaz ambos os lados igualmente. Na negociação com nosso inimigo, ele promete o que nós queremos, mas apenas pretende levar o que ele quer - a nossa alma. Você está tentando entrar em acordo ou negociar com o inimigo?
De Michael Green, Illustrations for Biblical Preaching (Ilustrações Para Pregação Bíblica), Grand Rapids: Baker, 1989
O jovem e o sábio
Certa vez um jovem foi a um homem sábio, pedir conselhos. O homem sábio disse que só queria saber uma coisa. Ele propôs uma situação imaginária. Ele disse - “Imagine que você nunca seria pego e ninguém seria machucado. Ninguém perderia nada. Se estas circunstâncias fossem garantidas, você mentiria por $10,000 dólares?” O jovem pensou um pouco e respondeu. “Sim, por $10,000 e ninguém saberia e ninguém seria machucado. Eu mentiria.” O sábio balançou a cabeça e disse. “Tenho outra pergunta. Você mentiria por dez centavos?”
Furioso, o jovem indagou “Que tipo de pessoa você acha que eu sou?”
O sábio respondeu. “Eu já sei que tipo de pessoa você é. Estou apenas tentando estabelecer seu preço.”
Do jornal - Does God Exist? (Será que Deus Exist?), July/Aug 96, pp. 22-3 http://www.doesgodexist.org
Caindo no buraco
Portia Nelson escreveu algo intitulado: “Autobiografia em Cinco Capítulos Curtos”:
Capítulo 1 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu caio dentro. Eu estou perdido. . . . Estou desamparado. A culpa não é minha. Leva muito tempo para conseguir sair.
Capítulo 2 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu finjo que não vejo. Eu caio dentro novamente. Eu não posso acreditar que estou no mesmo lugar, mas a culpa não é minha. Ainda leva muito tempo para sair.
Capítulo 3 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu vejo que está lá. Eu ainda caio dentro. . . . É um hábito. Meus olhos estão abertos. Eu sei onde estou. É minha culpa. Eu consigo sair imediatamente.
Capítulo 4 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu passo ao lado do buraco.
Capítulo 5 – Eu ando pela rua.
De Craig Brian Larson (ed.), "Illustrations for Preaching and Teaching from Leadership Journal", Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 258
O engano do fazendeiro
Um fazendeiro que plantava melancia percebeu que estava perdendo boa parte de sua safra para ladrões. De noite os ladrões levavam as melhores melancias. O fazendeiro desesperado resolveu colocar uma placa na plantação. O aviso tinha uma caveira e dizia “Uma destas melancias está envenenada.” Só o fazendeiro sabia que não era verdade. Por duas noites, nenhuma melancia desapareceu da plantação do fazendeiro. Satisfeito, ele pensou que havia enganado os ladrões. Mas, no terceiro dia o fazendeiro notou que sua placa havia sido alterada. Alguém riscou a palavra “Uma” e pintou em cima a palavra “Duas”, alterando as outras palavras de modo que a placa alterada dizia “Duas destas melancias estão envenenadas.”
Pensando em salvar sua safra pelo engano, o fazendeiro perdeu tudo. Isso serve para provar o ditado de Walter Scott “Em que teia nos enrolamos, quando outros enganamos!”
Michel P. Green (ed.), "Illustrations for Biblical Preaching", (Ilustrações Para Pregação Bíblica) Grand Rapids: Baker Book House, 1989.
A pergunta decisiva
Numa universidade, dois amigos que cursavam medicina iam muito bem nas provas e trabalhos da faculdade. No final do semestre ambos tinham notas entre 9 e 10. Havia uma prova final no curso de Química, mas, a dupla estava tão confiante nas suas notas que resolveram passar um final de semana festejando com amigos de uma outra universidade. A festa foi grande e também a ressaca. Ambos dormiram tarde demais e chegaram atrasados na universidade na Segunda, dia da prova final. Ao invés de tentar fazer o exame, a dupla procurou o professor depois com uma história que inventaram. Os dois afirmaram que o carro deles teve um pneu furado e ficaram sem pneu de reserva. Segundo eles, demorou para concertar o pneu e isso resultou no atraso deles para o exame. O professor considerou a história dos dois e concordou que daria uma segunda chance de fazer o exame no dia seguinte. Ambos estudaram para valer aquela noite e foram ao exame no dia seguinte na hora marcada. O professor colocou ambos em salas separadas e os entregou o exame. Quando começaram o exame, perceberam que a primeira pergunta era uma questão fácil e valia cinco pontos. Animados, responderam à primeira pergunta e viraram a página. Na segunda página havia apenas uma pergunta – “Qual dos quatro pneus furou?” A resposta valia 95 pontos.
Autor desconhecido
Os dois monges e a moça bonita
Há uma história sobre dois monges no Japão.Andando um dia debaixo de uma chuva forte num caminho coberto de lama, encontraram uma moça bonita num vestido de seda, sem meios para atravessar um riacho.- "Venha comigo", disse Tansan. Ele a levantou nos braços e atravessou o riacho, deixando ela do outro lado. Ekido, o outro monge, não disse nada até aquela noite quando eles chegaram no templo. Aí, ele não consegiu se controlar mais.- "Nós monges não nos aproximamos a mulheres." ele disse a Tansan. "Especialmente quando elas são jovens e bonitas. É perigoso! Por que você fez isso?"- "Eu fiz para ajudar", explicou Tansan. "E, eu deixei ela lá, à beira do riacho. Você ainda a está carregando?"
Quantos pecados de outros nós ainda carregamos?
Autor desconhecido
Fonte: http://www.hermeneutica.com.br (Copyright) / Dennis Downing
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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