"A 12ª edição da Parada Gay de São Paulo terminou, por volta das 19h deste domingo, na pça. Roosevelt, no centro da capital, sem a divulgação de uma estimativa confiável sobre o tamanho do público. O evento registrou uma série de incidentes devido, principalmente, à superlotação e à desorganização.
Houve relatos de diversos furtos, atos de violência e vandalismo, além de casos de embriaguez e consumo explícito de drogas, como maconha e ecstasy. Nos postos médicos, faltaram macas para o atendimento, e muitas pessoas receberam os cuidados no chão.O caso mais grave foi o atropelamento de um homem de 56 anos pelo trio elétrico do Sindicato dos Enfermeiros. Ele feriu as duas pernas e foi levado à Santa Casa de Misericórdia, onde deve ser submetido a uma cirurgia. O hospital deve divulgar, nesta segunda-feira (26), informações sobre a situação da vítima. Rubens Martins, 56, funcionário do trio, caiu entre o cavalo mecânico e a carroceria do caminhão, na hora em que o veículo fez a curva para pegar a r. da Consolação.
A passeata começou por volta das 12h30, saindo em direção ao Masp (Museu de Arte de São Paulo). A previsão inicial era de um desfile de 22 trios. Mas um deles foi impedido de desfilar. Os organizadores disseram que o caminhão estava com documentação irregular. Houve tumulto. A polícia efetuou quatro prisões. A Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas), dona do trio, acusou a organização da Parada e a polícia de promoverem espancamento e "intolerância política".
Furtos e tumulto
Enquanto parte do público se divertia e manifestava com cartazes e faixas de reivindicação para o fim da homofobia e ampliação dos direitos gays, diversas pessoas sofreram com a ação de ladrões. Foram furtados principalmente celulares e câmeras fotográficas.
A estudante paulistana Marina Gonçalves, 25, foi uma das vítima. "Neste ano a violência está pior do que nos outros. Levaram meu celular a minha máquina fotográfica. Havia dois policiais ao lado que nem chegaram a ver o furto. Acho que não volto mais.". Com a superlotação na av. Paulista, houve uma tentativa de invasão da área reservada aos jornalistas por um grupo de cem manifestantes, por volta das 15h30.
"A Parada tem estrutura e organização, mas infelizmente as pessoas querem entrar em áreas reservadas", disse o comandante-geral de operações da Guarda Civil na região central, o inspetor Sérgio Jovino, que confirmou a ocorrência de dezenas de furtos.
Chutômetro
Na empolgação do começo do desfile, os organizadores divulgaram um público de 5 milhões de participantes. O dado (25% da população da Grande São Paulo) foi informado até no site oficial da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo. A Polícia Militar e Guarda Civil evitaram comentar o dado, evitando críticas de prática do "chutômetro". Resultado: nesta segunda-feira (26), a associação que organiza a Parada promete mostrar imagens aéreas e divulgar o número final da dimensão do evento. Em 2007, a associação da Parada estimou o público em 3,5 milhões. Desde 2004, o evento é considerado o maior do mundo, com registro de seus recordes no livro "Guiness".
Dinheiro público
Com o tema "Homofobia mata- Por um Estado laico de fato", a Parada Gay de São Paulo recebe, neste ano, novamente, dinheiro de estatais como Petrobras e Caixa Econômica Federal. O governo federal desenvolve um projeto denominado "Brasil sem Homofobia". Só em 2007 foram beneficiados mais de 300 eventos, incluindo paradas, congressos, seminários, mostras de cinema, peças de teatro, atividades esportivas, entre outros.
O ódio contra os homossexuais ainda é uma realidade. Só a capital paulista registrou 98 casos de violência motivados pelo preconceito, de janeiro a abril deste ano. Ativistas gays acusam políticos ligados a igrejas cristãs e evangélicas de impedir a aprovação de leis de interesse à comunidade gay, com o projeto de lei nº 122, que criminaliza a prática da homofobia.".
Fonte: Folha On-line
NOTA: Gostaria de que se divulgassem os números assombrosos do ´ódio contra os homossexuais´, como a reportagem sugere. Bem, controvérsias sobre números à parte, o fato é que a Parada Gay obviamente é feita por pessoas que querem, a todo o custo, mostrar uma ´realidade gay´ que não existe no Brasil (vd. o ´Chutômetro´). Outra coisa, mais grave contudo, é a denúncia do uso explícito de drogas. É óbvio que, diferentemente dos assaltos e furtos que houve, este péssimo exemplo (já característico neste evento), é dado por pessoas que estão participando do evento, por ´manifestantes´. Não ouvi que alguém tenha sido preso por usar explicitamente drogas na Parada. Por que não houve prisões na mesma proporção em que houve tais abusos à lei? Por que o famoso site de notícias da GLOBO, o "G1", tão imparcial quanto a torcida de qualquer time, não deu sequer uma nota em relação à Marcha Para Jesus, que reuniu segundo as autoridades 2 milhões de pessoas (apenas falou dos "problemas no trânsito" que houve, por causa do percurso da Marcha), e não falou absolutamente nada sobre os inúmeros e graves incidentes que houve na Parada Gay?? Porque há, sim, parcialidade. Porque se há discriminação (e há), é contra os grupos que querem fazer valer sua consciência cristã! Porque há uma guerra cinzenta, oculta, sinistra, cujas peças principais são mentes que engendram como se deve desmoralizar os preceitos cristãos, taxando-os de "retrógrados" à mesma proporção em que se tenta desesperadamente convencer a opinião pública de que a prática gay é natural.... e que ninguém pode dizer coisa alguma contrária, neste maravilhoso mundo novo de tolerância. Lastimo a sociedade, usada como meio para que se validem preceitos cuja lógica é distorcida, paradoxal, como crer que a única verdade é que não existe verdade alguma, que a sociedade tem de ser intolerantemente tolerante, que a Bíblia é um símbolo de retrocesso, que o advento da libertinagem absoluta e da promiscuidade sem precedentes será um ´bálsamo´ regenerador e um sinal de modernidade e civilidade para nós, nesse tempo.
Agora, eu lhe pergunto: você acredita mesmo nestas "verdades-relativas", intolerantemente tolerantes, que apelam de forma discriminatória à indiscriminação?
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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