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Incorrendo neste sinuoso percurso de existência, cometemos a mais inconsequente das ambiguidades quando fingimos, pragmaticamente, que tais inversões não acontecem. De certa forma, parece que se torna mais fácil, pela práxis que idealizamos, vivermos de paradoxo em paradoxo, de contrasenso em contrasenso. Intolerantemente, defende-se a tolerância! Relativiza-se tudo, menos o relativismo! Assim vivemos, enganando-nos, mentindo para nós mesmos e, ao mesmo tempo, repudiando o falso, o ilusório.
Curioso é notar que se utiliza a lógica para assassiná-la. Ao que tudo indica, os primeiros textos em que estava impregnada a idéia politicamente correta de relativizarmos conceitos inelutáveis, como verdade, mentira, certo e errado, foram os acadêmicos, o que constituiu-se em um dos maiores engodos da história da epistemologia humana. Criamos, portanto, uma patologia
intelectual da qual parece ser impossível sair.
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...Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor, que nos livra de todos os paradoxos existenciais que nos frustram e nos impedem de vivermos plenamente. Isto, porque só podemos viver plenamente, sem quaisquer frustrações, quando vivemos em Deus.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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