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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Militante ateu quer retirar menção a Deus da posse de Obama

ADVOGADO ATEU ENTRA COM AÇÃO PARA RETIRAR QUALQUER MENÇÃO A DEUS NO JURAMENTO DA POSSE DE BARACK OBAMA




Militar imitando Obama em um treino para a cerimônia de posse.

Uma das instituições mais tradicionais da posse dos presidentes norte-americanos pode ser mudada neste ano.

Diferentemente do que aconteceu com os outros líderes do executivo do país, quando Barack Obama assumir o cargo, no próximo dia 20, ele pode não repetir a expressão “So help me God” (algo como “com a ajuda de Deus”, em tradução livre), que sempre conclui o juramento formal de posse.

Isso vai ser decidido nesta quinta-feira (15), quando uma corte distrital da capital vai julgar o pedido do advogado Michael Newdow, ativista ateu que busca tirar referências religiosas de práticas do governo do país. Segundo ele, com a menção a Deus, incluída pela Suprema Corte, os cidadãos de outras crenças são excluídos do discurso que deveria ser representativo de toda a população do país.

“Decidi fazer isso porque acredito profundamente na igualdade. Acho que não há igualdade quando o governo toma uma decisão que envolve escolhas religiosas”, disse, em entrevista ao G1, por telefone. Se depender dele, o juramento vai se encerrar na menção à Constituição, sem falar em religião.

O presidente eleito, disse Newdow, pode falar sobre religião ou qualquer outro tema que o interesse em seu discurso pessoal durante a cerimônia. “O que reclamo é que a Suprema Corte dos Estados Unidos defina que o texto constitucional do juramento obrigatório para que o presidente assuma o cargo inclua uma citação a Deus. A Justiça não pode mudar a Constituição com base em religião nenhuma. Isso me ofende pessoalmente. Os indivíduos podem fazer o que quiserem, mas o meu governo não pode dizer que nós, como povo, acreditamos em nada.”.

Para ler a reportagem completa, clique AQUI.

NOTA: A última linha do artigo é justamente aonde está a falha no pensamento deste militante ateísta. O governo não está querendo que o povo acredite em ´qualquer coisa´. Não há nada semelhante a isto no juramento da posse. Mas, se o presidente acredita em Deus, ou professa acreditar (assim como todos os presidentes), ele deve dizer, sim! Quem deveria estar interessado em retirar ou não tais dizeres, seja por convicções religiosas, seja por questões de ´preservação de laicidade´ é o presidente eleito e não um advogadozinho que, ao que tudo indica, quer aparecer e se tornar algum vulto comercial. Tudo, deste pessoal, geralmente tem esta conotação: Aparecer perante os holofotes para vender algum livro, alguma palestra, etc. Ele deveria ser multado por atrapalhar os trabalhos sérios do judiciário.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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