A Secretaria da Educação de Santa Catarina decidiu recolher os exemplares de um livro do premiado escritor Cristóvão Tezza que possui um trecho considerado erótico. "Aventuras Provisórias", publicado pela primeira vez em 1989, foi distribuído para uso em salas do ensino médio da rede estadual. De acordo com nota oficial da pasta, o recolhimento foi determinado após dois professores lerem o livro antes da utilização em sala e comunicarem aos superiores. Foram recolhidos nas escolas 130 mil exemplares da obra.
O livro já conquistou o Prêmio Petrobras de Literatura (2º lugar na categoria novela). Em 2008, Tezza ganhou com outro livro ("O Filho Eterno") os prêmios Jabuti de melhor romance, Bravo! de melhor obra e Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa.
Um trecho da obra recolhida diz (OBS.: O TEXTO EM NEGRITO, ITÁLICO E VERMELHO, A SEGUIR, É DE TEOR ERÓTICO. ESTOU REPRODUZINDO-O, PREZADO LEITOR, POR QUERER FRISAR O ABSURDO E A ABSOLUTA INCOMPETÊNCIA DE AUTORIDADES QUE PERMITEM QUE UM MATERIAL COMO ESTE, COMPLETAMENTE INADEQUADO COMO ´LIVRO DIDÁTICO´ - O QUE FOI REITERADO PELO PRÓPRIO AUTOR - SEJA USADO POR ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA E/OU DA REDE PRIVADA DE ENSINO, NO BRASIL. RECOMENDO DISCERNIMENTO POR PARTE DO INTERNAUTA). "A tua grande fraqueza -me disse Mara na cama, a primeira vez, quando eu broxei vergonhosamente mesmo depois de baixar a calcinha dela com os dentes e chupá-la como um pêssego maduro, na boca um gostinho de sal molhado- é que teu orgulho te castra".
De acordo com a secretaria, o livro também possui palavras e expressões como "p...", "me f... a troco de bosta" e "c...." (OBS.: OMITI O REGISTRO ESCRITO POR CONSIDERAR AS EXPRESSÕES COM RETICÊNCIAS INAPROPRIADAS PARA O USO DO BLOG, MESMO QUE SE REFIRAM A EXEMPLOS. GRIFO NOSSO). Catarinense radicado em Curitiba, Tezza diz que o livro não foi escrito para servir como material didático. Para o escritor, textos literários devem ser usados em sala de aula "sem perder de vista a dimensão literária da obra". "Ele [o estudante] já viu na internet coisas mais cabeludas", disse, sobre o conteúdo. Em SP, dois livros enviados a crianças foram retirados pelo governo estadual do programa de melhoria da alfabetização. Um tinha palavrões e expressões de conotação sexual, e o outro, poesias com frases como "nunca ame ninguém. Estupre".
Fonte: De tudo, um pouco
NOTA: Que estupidez, perdoe-me a franqueza, prezado leitor, deste escritor. Parece-me que, ao querer minimizar o escândalo do (mau) uso que o governo de Santa Catarina fez com a aquisição de inúmeros exemplares de um livro erótico seu, o referido autor pronunciou esta "pérola": "O estudante já viu na Internet coisas mais cabeludas". Ahhhh, é porque a pornografia está desenfreada e muitos pais sequer sabem o quê os filhos estão vendo ´na Internet´ que a pornografia será liberada também em sala de aula? Que tipo de argumento é este? Perdoem-me os admiradores do trabalho deste senhor, mas penso que o que ele acabou de dizer é tão pueril como, ao que tudo indica, também é este trabalho. Só no Brasil para um livro visceralmente pornográfico, travestido de ´obra literária´, ganharia tantos prêmios assim. Não é de admirar que os governos, em sua habitual competência e zelo pelo bem estar populacional, tenham escolhido estas "obras de referência", com o dinheiro do contribuinte, é claro, para servirem de ´material de apoio´ às crianças de colégios das redes estaduais.
Até quando insistiremos em sermos paradoxais, valorizando as misérias de almas humanas como se fosse ´virtude´ ou, como se diz popularmente, ´pensando que é bonito ser feio´?
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
De acordo com a secretaria, o livro também possui palavras e expressões como "p...", "me f... a troco de bosta" e "c...." (OBS.: OMITI O REGISTRO ESCRITO POR CONSIDERAR AS EXPRESSÕES COM RETICÊNCIAS INAPROPRIADAS PARA O USO DO BLOG, MESMO QUE SE REFIRAM A EXEMPLOS. GRIFO NOSSO). Catarinense radicado em Curitiba, Tezza diz que o livro não foi escrito para servir como material didático. Para o escritor, textos literários devem ser usados em sala de aula "sem perder de vista a dimensão literária da obra". "Ele [o estudante] já viu na internet coisas mais cabeludas", disse, sobre o conteúdo. Em SP, dois livros enviados a crianças foram retirados pelo governo estadual do programa de melhoria da alfabetização. Um tinha palavrões e expressões de conotação sexual, e o outro, poesias com frases como "nunca ame ninguém. Estupre".
Fonte: De tudo, um pouco
NOTA: Que estupidez, perdoe-me a franqueza, prezado leitor, deste escritor. Parece-me que, ao querer minimizar o escândalo do (mau) uso que o governo de Santa Catarina fez com a aquisição de inúmeros exemplares de um livro erótico seu, o referido autor pronunciou esta "pérola": "O estudante já viu na Internet coisas mais cabeludas". Ahhhh, é porque a pornografia está desenfreada e muitos pais sequer sabem o quê os filhos estão vendo ´na Internet´ que a pornografia será liberada também em sala de aula? Que tipo de argumento é este? Perdoem-me os admiradores do trabalho deste senhor, mas penso que o que ele acabou de dizer é tão pueril como, ao que tudo indica, também é este trabalho. Só no Brasil para um livro visceralmente pornográfico, travestido de ´obra literária´, ganharia tantos prêmios assim. Não é de admirar que os governos, em sua habitual competência e zelo pelo bem estar populacional, tenham escolhido estas "obras de referência", com o dinheiro do contribuinte, é claro, para servirem de ´material de apoio´ às crianças de colégios das redes estaduais.
Até quando insistiremos em sermos paradoxais, valorizando as misérias de almas humanas como se fosse ´virtude´ ou, como se diz popularmente, ´pensando que é bonito ser feio´?
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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