O desmatamento na floresta Amazônia registrado no mês de agosto deste ano atingiu uma área de 273 km², território um pouco menor do que o da cidade de Belo Horizonte (MG) (que possui 330 km²) e equivalente a 32 mil campos de futebol. As informações sobre o desmatamento em agosto foram divulgadas pelo Imazon (Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia) nesta quarta-feira (14), com base em dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD).
A área desmatada é 167% maior neste ano em comparação com agosto de 2008, quando foram desmatados 102 km². No entanto, o Imazon estima que cerca de 46% (ou 125 km²) do desmatamento detectado em agosto tenha ocorrido de fato em meses anteriores, mas que não foi notado em razão da ocorrência de nuvens que impossibilitaram a visualização. Apenas 8% do território dos Estados da região Norte não puderam ser monitorados em agosto.
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Os pontos em vermelho representam áreas desmatadas em agosto; os pontos pretos simbolizam as regiões cujo desamatamento provavelmente ocorreu em outros meses, mas o registro só foi possível em agosto; as áreas em bege correspondem a terras indígenas e as em verde a unidades de conservação
Em agosto deste ano, 76% da área desmatada na Amazônia foi registrada no Estado do Pará. O Mato Grosso "contribuiu" com 8% do desmatamento, seguido do Amazonas (6%) e Rondônia (5%). Na soma dos outros Estados situados na Amazônia Legal - Tocantins, Amapá, Roraima e Acre (o Maranhão não foi monitorado) - foi desmatado 5% do total.
De acordo com o estudo, no Pará o desmatamento se concentrou nos arredores da BR-163 e na área de influência da rodovia Transamazônica entre os municípios de Marabá e Uruará e em São Félix do Xingu. Quase a metade do desmatamento registrado em agosto ocorreu em áreas protegidas, com destaque para as unidades de conservação Triunfo do Xingu, Floresta Nacional do Jamanxim e Terra Indígena Apyterewa, todas no Pará.
Fonte: Uol
NOTA: Um crime, de fato. Contudo, não posso deixar de duvidar do desconhecimento alegado das diversas autoridades estaduais e federais. É claro, ao meu ver, que isto acontece com a conivência dos governos, que depois reverberam teatralmente ao público o seu "repúdio" pelo desmatamento amazônico.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
Um comentário:
Pois é, Pastor. A hipocrisia dos fariseus, hoje é vivenciada pela maioria dos políticos. Em especial, pelos governantes, os quais respiram conveniências.
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