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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Você está trabalhando demais?

ESPECIALISTAS ALERTAM: DEDICAÇÃO EXCLUSIVA AO TRABALHO PODE LEVAR À BAIXA PRODUTIVIDADE, EXAUSTÃO E À DOENÇA

Você costuma ficar horas além da jornada na empresa, fala sobre o seu trabalho o tempo todo, mesmo nos dias de folga e em momentos de lazer, tem sintomas como dor de cabeça, insônia, perda de memória, ansiedade, depressão, irritabilidade e sensação de falta de energia? Esses podem ser indícios de que você está trabalhando demais. E especialistas alertam: somente se dedicar ao trabalho e não cuidar dos relacionamentos com a família e amigos e com o desenvolvimento pessoal pode levar à baixa produtividade no trabalho, exaustão e ao adoecimento. E a solução, segundo eles, não é necessariamente mudar de emprego, mas reavaliar prioridades e estabelecer metas diárias que possam ser cumpridas dentro do horário de expediente. Além disso, ter uma conversa franca com a chefia também pode ajudar a reverter o quadro.

De acordo com o médico Alberto Ogata, presidente Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), muitas vezes o funcionário percebe que tem que trabalhar muitas horas, com prazos curtos e tem a percepção de que está sempre com tensão e sob pressão. “Não tem tempo para se encontrar com os amigos, praticar atividade física, ter refeições nos horários corretos ou mesmo ir ao médico para uma avaliação anual”, diz. O médico diz que os sintomas mais comuns do excesso de trabalho são dores de cabeça, cansaço, dor nas costas e na nuca, insônia, perda de memória, hipertensão, ansiedade, depressão, irritabilidade e sensação de falta de energia.

Para Glaucia Santos, consultora de recursos humanos da Catho Online, o primeiro indício de que o profissional está trabalhando demais e o mais fácil de ser identificado é dado pelo tempo que o profissional permanece dentro da empresa. “Não é difícil encontrar profissionais que ficam de 3 a 5 horas além de seus horários nas empresas para dar conta de suas atividades. Além disso, é comum que a pessoa fale sobre o seu trabalho o tempo todo, mesmo aos finais de semana ou em momentos de lazer”, diz. Ela diz que numa situação como essa é necessário ser franco com a chefia, informando o volume de atividades e o tempo gasto para a realização de cada uma delas. “Essas informações são essenciais para que o gestor verifique a necessidade de contratar outros colaboradores ou mesmo redistribuir as atividades entre os membros da equipe”, diz.

Segundo ela, quando a pessoa identifica que está excedendo seu tempo de trabalho, é importante reavaliar as suas prioridades e estabelecer metas diárias que possam ser cumpridas dentro do horário de expediente. Ela afirma que o chefe deve ser informado sobre esse procedimento. "Mas o empregado deve ressaltar que essa iniciativa não prejudicará seu rendimento no trabalho, pelo contrário, contribuirá para que seu rendimento e disposição sejam ainda maiores", diz.

Para ler a matéria completa, clique AQUI.

NOTA: É a sociedade insustentável que estamos criando, ou melhor, que já criamos, na qual não estamos mais sequer nos sustentando. Em praticamente todos os aspectos, os processos que criamos tornaram-se ultrapassados, retrógrados. Mais de 130 anos da "Revolução Industrial" europeia, ainda sofremos com um sistema "legal" de semi-escravidão que é esta carga horária diária média do Brasil.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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