Frank Kameny (foto, acima, recebendo recentemente uma homenagem de Barack Obama, na Casa Branca), ativista homossexual ”pioneiro” que foi honrado pelo presidente Obama e seu governo, disse que o Deus da Bíblia é um ”fanático homofóbico pecador” que precisa ‘’se arrepender de sua homofobia pecadora”. Kameny fez as afirmações sobre o Deus judaico-cristão numa carta para Peter LaBarbera de Americanos pela Verdade sobre a Homossexualidade, em 13 de outubro de 2009: ”Seu Deus de Levítico (e da Bíblia inteira) é claramente um fanático homofóbico pecador. Ele precisa se arrepender de seu pecado de homofobia. Ele precisa fazer expiação por esse pecado. E ele precisa buscar perdão pela dor e sofrimento que seu pecado de homofobia infligiu, sem necessidade alguma, nos gays nos 4.000 anos passados”, escreveu Kameny para LaBarbera. ”Não é a homossexualidade que é sempre errada, imoral e pecado. É a homofobia, inclusive a homofobia de seu próprio deus que é errada, imoral e pecado. Por isso, seu deus é um pecador…”.
Astrônomo que foi demitido de seu emprego no governo federal em 1957 devido à sua homossexualidade, Kameny liderou o primeiro protesto homossexual público dos Estados Unidos (por causa de sua demissão), em 1965. Kameny, que ficou famoso por seu lema agressivo e contra-cultural ”Gay is Good” ["Gay é bom"], foi líder da campanha organizada de ativistas homossexuais para pressionar a Associação Psiquiátrica Americana a remover a homossexualidade da lista de desordens mentais (que foi bem sucedida quando a APA capitulou em 1973).
Em 17 de junho de 2009, Kameny recebeu do presidente Obama a "caneta oficial da Casa Branca" numa cerimônia na própria Casa Branca para a assinatura da ordem executiva de Obama decretando benefícios de parceria doméstica para certos funcionários federais. Mais tarde, num discurso de 29 de junho na Casa Branca honrando o ”mês do orgulho gay”, o presidente Obama louvou Kameny, dizendo: ”Estamos orgulhosos de você, Frank, e estamos gratos a você por sua liderança”.
Kameny foi também honrado pelo homossexual assumido John Berry, que é diretor da Secretaria de Gerência de Recursos Humanos (SGRH), numa cerimônia especial em 24 de junho de 2009 patrocinada pela organização de funcionários gays da SGRH. Ali, Kameny recebeu a Condecoração Theodore Roosevelt, a mais elevada honra da SGRH, ”Por Mais de Meio Século de Liderança na Luta por Direitos Civis”. Berry também deu para Kameny um pedido oficial de perdão por sua demissão 50 anos atrás.
Respondendo à carta de Kameny afirmando que Deus precisa se arrepender, LaBarbera da AVH disse:
”É claro que as declarações ofensivas de Frank Kameny sobre Deus são um atraso completo: É Frank que é o pecador obstinado que precisa se arrepender. Graças a Deus, nunca é tarde demais para os pecadores se afastarem de seus pecados e humildemente aceitarem o perdão de Deus por meio de Jesus Cristo. Contudo, num sentido pelo menos Kameny é franco acerca de como sua ideologia que celebra a homossexualidade está diametralmente oposta ao plano de Deus para a humanidade, conforme foi revelado na Bíblia. Infelizmente para Frank, ele não tem autoridade para julgar o pecado e a moralidade; essa esfera pertence exclusivamente ao Deus Todo-poderoso”.Fonte: Gospel Notícias
NOTA: Não é de hoje que ativistas homossexuais, em claro detrimento de quaisquer questões bíblico-teológicoas, se põem frontalmente contrários àquilo que a Bíblia diz. Acusar textos bíblicos de "homofóbico", usando a terminologia anacronicamente, isto é, com o entendimento que estes mesmos ativistas lhe deram no contexto sócio-cultural atual, aos tempos bíblicos, é uma demonstração óbvia da conveniência intelectual com que muitos desses (até ovacionados) ativistas se utilizam para desqualificar a Bíblia. Se observada pelo viés da teologia cristã, por exemplo, a Bíblia se reveste de autoridade divina, com implicações sociológicas, filosóficas e antropológicas de tal magnitude, que torna-se impossível uma dissociação entre a crença e o modus vivendi do indivíduo que lhe deposita fé. É justamente esta incompatibilidade, hoje, que tem incomodado os ativistas LGBT´s, pois faz parte da Agenda Gay mundial a total erradicação de quaisquer concepções contrárias à prática homossexual, independentemente de suas origens. Isto tem se concretizado no Ocidente, principalmente pelo fato de que a simples discordância, hoje, da prática homossexual tem sido encarada como uma "ofensa" que tem de ser erradicada de nossa sociedade. Como o Cristianismo trabalha com o princípio de que a Bíblia é a Palavra de Deus e autoridade de fé e prática cristãs, então, para o movimento LGBT, é necessário que se execre tudo o que diz a Escritura, principalmente sobre a questão homossexual. Os partidários dos movimentos LGBT têm se valido de concepções neoliberais para influenciarem a sociedade em relação ao fantasioso posicionamento intelectual que descredencia a Bíblia como livro histórico. Ledo engano! A cada dia que passa, conforme pode ser visto no post anterior (como exemplo), a Bíblia vem sendo confirmado como um fidedigno livro histórico. Achar "erros" na Bíblia tornou-se uma obsessão para partidários que, uma vez tendo insucesso em sua empreitada, valem-se, agora, do tautológico argumento que assevera que a "Bíblia erra porque é errada". Quaisquer assertivas, prezado leitor, que tentem descredenciar a Bíblia como livro inspirado por Deus e, consequentemente, ausente de erros doutrinários, pelo simples fato de se defender uma ideia contrária ao que se nos está exposto em suas páginas, não faz deste argumento - que pode ser até "politicamente correto", de acordo com os padrões contemporâneos -, um bom e válido argumento. Por sinal, argumentos como o do ativista homossexual FranK Kameny, enquandram-se exatamente no engodo falacioso exposto logo acima.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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