CIDADE DO VATICANO, 3 dez 2007 - Israel e o Vaticano estão "muito próximos" de concluir um "histórico" acordo bilateral há tempos em suspenso, afirmou nesta segunda-feira o embaixador do Estado hebreu na Santa Sé, Oded Ben Hur, citado pela imprensa italiana."Estamos muito próximos da conclusão histórica deste acordo", declarou o embaixador, em um debate realizado em uma universidade pontifícia em Roma. O texto em discussão é a vertente econômica do acordo firmado pelos dois Estados em 1993 e detalha o estatuto jurídico e fiscal das propriedades eclesiásticas e das atividades comerciais das comunidades cristãs na Terra Santa. "Aproximadamente 85%" do texto foi aprovado pelos delegados de ambas as partes, informou o diplomata. Oded Ben Hur disse que a comissão negociadora vai realizar uma reunião plenária em 13 de dezembro em Israel. As negociações foram retomadas em 2004, após ficarem suspensas por dez anos. O Vaticano pede a isenção de impostos para a Igreja Católica.
Fonte: Bol Notícias
Revelações
Alguns vêem este acordo histórico como mais uma das más ligações entre Israel e o Vaticano; e afirmam que o ápice das ações politicamente incorretas da "Santa Sé" se deu no período da ascensão e fúria do nazismo. Este é o caso de vários pesquisadores, dentre os quais podemos citar Daniel Goldhagen (vd. foto). Em 2002, o autor norte-americano causou furor no Vaticano e na Alemanha ao publicar o livro "A Igreja Católica e o Holocausto", no qual denuncia que o papel da igreja romana, acentuando-se a pessoa de Pio XII, foi de apoio à ofensiva nazista e ao extermínio de judeus. Como inúmeras fontes históricas testificam, o grande problema do papa Pio XII (1939-1958) era o comunismo ateísta. Contudo, como diz matéria do Estadão (de 20/01/03), "o pontífice (Pio XII) ´salvou´ sua igreja, mas arruinou sua biografia", devido às ligações com o nazismo, antes e pós a guerra. (Confira CACP, matéria completa).
A pesquisadora Mary Schultz (vd. foto), contudo, vai muito mais além. Pesquisadora, dedicada ao Vaticano e às suas relações institucionais mais obscuras, é autora de diversos artigos que tratam sobre este tema. Em um artigo intitulado "Os Jesuítas: Assassinos do Vaticano", a autora escreve:
"Em 1825, onze anos após o reavivamento da Ordem Jesuíta, teve lugar, no Colégio Jesuíta Chieri, na cidade de Turim, Itália, um encontro secreto dos líderes da Ordem, durante o qual foram discutidos os planos para o fortalecimento do poder do papa, no mundo inteiro, e para o estabelecimento de governos que apoiassem os esquemas e ambições dos Jesuitas. Os que a estes se opusessem deveriam ser esmagados sem piedade.
Um Jesuíta jovem chamado Leone, favorito do reitor do Colégio (o qual viria a se tornar, em seguida, o General da Ordem), era o taquígrafo dos discursos e discussões ali apresentados. Essas notas foram depois publicadas por um editor francês e, em 1848, foram traduzidas para o Inglês e inteiramente autenticadas, podendo ser vistas no Museu Britânico, onde se encontram guardadas. Leiamos os planos.
A - Plano a longo alcance para um governo mundial
Um Jesuíta jovem chamado Leone, favorito do reitor do Colégio (o qual viria a se tornar, em seguida, o General da Ordem), era o taquígrafo dos discursos e discussões ali apresentados. Essas notas foram depois publicadas por um editor francês e, em 1848, foram traduzidas para o Inglês e inteiramente autenticadas, podendo ser vistas no Museu Britânico, onde se encontram guardadas. Leiamos os planos.
A - Plano a longo alcance para um governo mundial
A primeira geração (1825-1865) não nos pertencerá. A segunda (1865-1905) quase nos pertencerá. A terceira (1905-1945), sem dúvida alguma, nos pertencerá. Sabemos que o nosso desejo é estabelecer um Império Mundial.
[A partir de 1945, tendo se aliado aos vencedores da II Guerra Mundial, quando viram que Hitler estava perdendo a guerra, os Jesuitas tomaram as seguintes providências:
* Transportar para os bancos da Suiça e América todo o ouro dos nazistas, o que foi feito através do "Trem da Misericórdia".
* Transportar para os bancos da Suiça e América todo o ouro dos nazistas, o que foi feito através do "Trem da Misericórdia".
* Aplicar esse dinheiro para enriquecer o Vaticano, a fim de corromper os governos e as consciências individuais, através do poder econômico.
* Contrabandear os criminosos de guerra nazistas, colocando-os em postos chaves para influenciar os destinos da nação mais rica do Ocidente, os Estados Unidos da América.]"
* Contrabandear os criminosos de guerra nazistas, colocando-os em postos chaves para influenciar os destinos da nação mais rica do Ocidente, os Estados Unidos da América.]"
(O artigo completo pode ser visto CLICANDO-SE AQUI. A autora é membro da 1ª Ig. Batista em Teresópolis.).
Seja como for, não é surpresa para ninguém afirmarmos que os assuntos relacionados à expansão romana no que ficou conhecido posteriormente como movimento de "Contra-Reforma" ficaram a cargo da Companhia de Jesus, pertencente à Ordem dos Jesuítas, fundada por Inácio de Loyola, em oposição à Reforma Protestante e às suas consequências. Poderosíssima, a Companhia de Jesus tem orquestrado relacionamentos institucionais entre Roma, governos e demais poderes seculares com o fim de tornar a igreja romana a única existente, sendo o ecumenismo um início para o alcance de tal objetivo. Estas são revelações bombásticas de um ex-sacerdote jesuíta, feita há alguns anos, Alberto Rivera. Alberto morreu em 1997, sob circunstâncias muito suspeitas, e sua esposa acredita que tenha sido por envenenamento. Segundo o artigo "Sermão: As Profecias dos Lobos Jesuítas", de Mary Schultz:
"Os jesuítas são mais poderosos do que imaginamos. Eles comandaram a Inquisição a partir do século XVI, embora oficialmente fossem os dominicanos que mandassem. De fato, são os jesuítas que dirigem o Vaticano, através do general que é chamado de “papa negro”. Não é negro, mas se veste com roupa preta. Esse homem possui ligações com a Maçonaria e com o grupo dos Iluminados. Os jesuítas são treinados para agir como espiões e infiltrarem-se nas igrejas protestantes, como membros e dirigentes. Alberto Rivera começou a ser treinado aos 14 anos, através do curso “Os Protestantes e Suas Heresias”. Foi no ano de 1950, que os jesuítas começaram a se infiltrar em todas denominações. Eles estudaram as doutrinas, liturgia, vocabulário, modo de fingir que estavam aceitando a Jesus Cristo, tudo... Até como brincar com os filhos de crentes, como fazer-lhes perguntas, como ser gentis com as senhoras e puxar conversa... O objetivo era destruir a igreja ou instituição, desacreditando os pastores que diziam que a Igreja Católica não é cristã." (Foto de Alberto Rivera, em um dos encontros no qual fez várias denúncias contra a igreja romana, especificamente sobre o trabalho dos jesuítas. Abaixo, suas credenciais sacerdotais em identidade expedida em 1967).
Mais ligações perigosas
O passado do papa Bento XVI também são motivo de especulações. Sabe-se que ele fora membro da "Juventude Hitlerista", com 17 anos, e que na juventude admitiu para si idéias anti-semitas e a confusão do paganismo da Alemanha medievalista ressuscitado por Hitler e sua campanha de lavagem cerebral da superioridade da raça ariana. O grupo "Juventude Hitlerista" foi proscrito em 1923, mas ressurgiu em 1926, um ano após o reconhecimento do Partido Nacional-Socialista (de extrema direita). O uniforme deste grupo paramilitar era semelhante ao do partido nazista:
O jovem Joseph Ratzinger (atual Bento XVI), em uma rara foto, na qual aparece com o fardamento do grupo para-militar "Juventude Hitlerista".
Ratzinger foi considerado um teólogo liberal no Concílio Vaticano II, convocado por João XXIII, em 1962. Após a ascensão dos movimentos esquerditas na Europa, em 1968 (VEJA ARTIGO DO NOSSO BLOG INTITULADO ´O ANO EM QUE O TEMPO PAROU´), o pe. Ratzinger decidiu assumir posturas mais conservadoras. Depois de um período como professor de Teologia, e arcebispo de Munique (Baviera, Alemanha), foi chamado para dirigir a Congregação para a Doutrina da Fé, que assumiu o lugar do Tribunal do Santo Ofício (a "Santa Inquisição"), desde 1981. Ratzinger disciplinou inúmeros católicos dissidentes, em todo o mundo, na sua maioria intelectuais e professores que discordavam das doutrinas e praxis católicas. Ele ficou no ofício até a morte de João Paulo II.
Em 2000, a Congregação para a Doutrina da Fé emitiu um documento chamado Dominus Iesus, no qual atacava abertamente as demais religiões e dizia que outras igrejas simplesmente não eram "igrejas verdadeiras". A ´linha dura´ do atual papa para com as igrejas protestantes permanece, enquanto há pressões para que voltem negociações com a China comunista (paradas desde a morte de João Paulo II), e com as demais religiões. O acordo com Israel, mesmo que sob parâmetros quase que extritamente comerciais, estreita os laços e abre portas para conversações entre o Estado do Vaticano e a nação de Israel. Ordens extremistas católicas vêm ganhando mais força, como a Opus Dei (Trabalho de Deus), a Ordem dos Jesuítas e, obviamente, a Ordem dos Beneditinos (da qual pertence o papa atual), rica, com inúmeras faculdades e escolas particulares de ensino médio e fundamental espalhadas pelo mundo. (PARA LER ARTIGO SOBRE A PREVISÃO DE RATZINGER DE UM "REINADO CURTO PARA SI" E ESPECULAÇÕES APOCALÍPTICAS FEITAS POR ALGUNS ESTUDIOSOS, CLIQUE AQUI).
As relações institucionais do Vaticano, ao que parece, são mais turvas e menos conhecidas do que se pensava.
2 comentários:
Existe um site aí "caifarsa" detonando a Mary Schultz e outros por suas opiniões anticatólicas,é ver pra revidar.
Eu crei plenamnete no que ela diz e no saudosa memória Pr.Aníbal Reis.
Quanto a relação Vaticano-Israel,eu entendo da seguinte maneira:1.há traidores no meio do povo judaico,infelizmente.2.O Vaticano sempre teve famigeradamente desejo de ter uma Sé em Jerusalém,ou sair de Roma para Jerusalém,isso pode acontecer..negociações nos bastidores são travadas.Acontece que judeus religiosos e fanáticos querem restaurar o Templo Judaico p/ sacrifícios,no entanto bem no Domo da Rocha,o lugar ideal e preferido,fica uma Mesquita Islamica,quem vai tirar ela de lá?O papa?Vejamos...o resto da história...
"Em 2000, a Congregação para a Doutrina da Fé emitiu um documento chamado Dominus Iesus, no qual atacava abertamente as demais religiões e dizia que outras igrejas simplesmente não eram "igrejas verdadeiras"."
Quer dizer que o Povo Escolhido de Deus acha que as outras religiões são "verdadeiras"?
Não é por este lado!!!
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